Revisão da literatura e fundamentação teórica
November 30, 2017
Reblogando do meu colega de mestrado- Fabrício Pereira
Referência: Pereira, F. (2017, novembro 30). Revisão da literatura e fundamentação teórica. [Post em blog]. Disponível em https://fabriciopereiraieul.wixsite.com/omeuapa/single-post/2017/11/30/Revis%C3%A3o-da-literatura-e-fundamenta%C3%A7%C3%A3o-te%C3%B3rica.
Revisão da literatura
A revisão da literatura consiste em localizar e sintetizar a informação existente sobre um dado problema. Envolve então a identificação, eleição, análise crítica e informação de dados já existentes acerca de um tema (Álvarez, 2011).
Para tal, há que ter em consideração a credibilidade, pertinência e qualidade ao eleger as citações bibliográficas para a revisão da literatura.
O objetivo desta revisão centra-se em: (i) ampliar conhecimentos; (ii) evitar falhas de planeamento; (iii)utilizar desenhos adequados; e (iv) selecionar ou modificar instrumentos (ibidem).
A revisão da literatura possui ainda um conjunto de funções. Álvarez (2011), destaca as seguintes:
-
Fonte para ideias de investigação; ajuda a formular ou aclarar um problema de investigação, sua forma de abordagem;
-
Orientação para o que já se sabe; apercebemo-nos do o que já foi dito nesse campo, evitando duplicações desnecessárias; permite identificar estudo prévios;
-
Provisão de um contexto conceptual;
-
Ajuda a definir a praticabilidade do estudo ao conhecer trabalhos prévios; e
-
Pode ser útil para proporcionar sugestões metodológicas.
As fontes podem se classificar consoante a natureza e origem dos dados. A natureza dos dados podem ser(i) teorias ou interpretação; (ii) factos, estatísticas, descobertas ou resultados; (iii) métodos de investigação e procedimentos; (iv) opiniões, noções, pontos de vista ou comentários pessoais; e (v) impressões sobre uma situação ou acontecimento em particular ou narrações de incidentes ou situações (Álvarez, 2011).
A origem dos dados pode ser classificada em fontes primárias ou secundárias. São fontes primáriasquando se trata de uma escrita pessoal referente às próprias experiências, investigações e resultados. É a descrição original de um estudo preparado pelo investigador que o efetuou. Corresponde à informação em primeira mão; o autor escreve informação a partir de uma experiência pessoal; determina-se pela proximidade em termos de tempo, lugar e circunstância do autor a respeito ao material que está a escrevendo; é o relatório de alguém que observou os eventos por si mesmo (ibidem).
São fontes secundárias a escrita cumulativa referente às experiências e teorias de outros autores. É a descrição do estudo por uma pessoa que não participou na investigação, diferente do investigador original. O autor obtém a informação por meio de outra pessoa, livro ou material (Álvarez, 2011).
Como organizar a revisão da literatura? Deve-se refletir antes de se começar a elaborar uma estrutura de modo a que a apresentação tenha uma organização relevante e compreensível. Álvarez (2011) elenca um conjunto de sugestões a ter em conta no momento de organização da revisão, a saber:
-
Trabalhar a partir de um rascunho: escrito, para revisões longas; ou um esquema mental para revisões curtas;
-
A literatura deve vincular-se de uma maneira significativa e apresentar-se de forma clara, com fundamento lógico para o estudo;
-
A revisão não deve ser uma sucessão de citações ou resumos;
-
Identificar os temas principais e a sua ordem de apresentação;
-
Rever a notas, organizar e resumir as citações bibliográficas;
-
Determinar o lugar em que encaixa cada citação.
-
Estudos que tem aplicação particular ao tema de investigação devem descrever-se com detalhe, incluindo informação acerca da amostra, procedimentos de coleta de dados, observações e conclusões;
-
Outros estudos menos significativos não requerem uma descrição detalhada; e
-
Não se devem ignorar deliberadamente os estudos que contradizem as nossas hipóteses ou abordagens;
-
Terminar a revisão com um resumo crítico acerca da amplitude e confiabilidade da informação sobre o temas.
Antecedentes
Os antecedentes consistem em expor a forma em que a investigação planeada se apoia em outras já feitas nesse campo. Assim, deve-se reforçar os argumentos do autor enquanto a importância do estudo, orientado o leitor sobre o que já se conhece sobre o problema, e indicar a forma em que a investigação aumentará os conhecimentos (Álvarez, 2011).
Deve incluir-se comentários de estudos muito seletivos que guardem relação com as metas do projeto proposto; evitar “preencher” com centenas de referências de pouco interesse. Expor falhas técnicas, organizar e sintetizar materiais, identificar anomalias nos conhecimentos, e elaborar uma base conceptual de estudo (ibidem).
Os antecedentes também se referem ao desenvolvimento prévio de caráter científico ou tecnológico. As circunstâncias internas e externas da identidade proponente que darão lugar à sua formulação ou à conclusão que a sua realização é necessária e conveniente; é a etapa subsequente de outro projeto ou que faz parte de um programa mais amplo (Álvarez, 2011).
Como redigir a revisão da literatura?
Álvarez (2011) propõe que nos orientemos pelos seguintes pontos:
-
Organização da revisão: trabalhar a partir de um rascunho (refletir antes de escrever; definir a estrutura para uma organização significativa e compreensível); identificar os temas principais e a sua ordem de apresentação; rever as notas e decidir em que lugar do rascunho se encaixam;
-
Conteúdo da revisão: fundamento lógico para o estudo; estudos de aplicação particular ao tema de investigação escrevem-se com detalhe: amostra, procedimento de coleta de dados, observações e conclusões; informações que fornecem resultados equivalentes agrupam-se e resumem-se; parafrasear e resumir em uma linguagem própria; denotar consideração pela importância do material sobre o problema; ser o mais objetivo possível; terminar com um resumo ou panorama do problema que se estuda; demonstrar a necessidade do estudo que se pretende realizar;
-
Estilo da revisão: adotar uma linguagem de caracter provisório ao apresentar a revisão; evitar enquanto seja possível as fontes de opinião, pontos de vista e generalizações.
O quadro teórico
O processo de construção da teoria está encaminhado para desenvolver um contexto conceptual amplo no qual se localiza um problema. Esta referência conceptual tem a função de dar ao investigador uma perspetiva acerca do problema, necessário para interpretar os resultados do estudo (Álvarez, 2011).
A criação de um marco teórico ou referente conceptual implica a criação de conceitos, os quais são símbolos de fenómenos que foram abstraídos da realidade da qual fazem parte (ibidem).
O quadro teórico representa então a descrição, explicação e análise, em um plano teórico, do problema central que trata a investigação. Proporciona os princípios teóricos e conceitos que sustentam o trabalho de investigação. Este amplia a descrição e análise do problema de estudo planeado; orienta para a organização de dados ou factos significativos para descobrir as relações de um problema com as teorias existentes; integra a teoria com a investigação; ajuda a precisar e organizar os elementos que fazem parte da descrição do problema de tal forma que podem ser manipulados e convertidos em ações concretas (Álvarez, 2011).
Teoria
A teoria pode ser definida como uma abstração ou generalização de um fenómeno concreto já comprovado, que serve como explicação deste. É uma generalização abstrata que apresenta uma explicação sistemática acerca das relações entre fenómenos. As teorias incorporam princípios para explicar, predizer e controlar fenómenos (Álvarez, 2011).
O objetivo fundamental de um projeto de investigação é a construção da teoria. O quadro teórico ou referente conceptual no contexto do processo de investigação envolve a teoria, que está no ponto de partida da investigação e cumpre três funções básicas (ibidem):
-
Permite a construção do objeto de estudo, das suas referências técnicas e permite constituir-lho como “algo” real ou significativo;
-
A orientação das características metodológicas do projeto, pois orienta a investigação na medida em que define o modo particular de abordagem ao objeto, a seleção de tópicos que se querem apreender no mesmo, e a forma de organizar a informação para a sua análise posterior;
-
A interpretação da informação, define diretrizes de análise, estabelece limites de significado dos dados e facilidade a sua leitura.
A teoria possui ainda as seguintes finalidades (Álvarez, 2011):
-
As teorias ajudam a resumir os conhecimentos existentes em sistemas coerentes;
-
Proporciona uma explicação dos acontecimentos observados e das suas relações;
-
Proporciona um quadro para predizer e controlar a aparecimento dos fenómenos;
-
Estimula uma nova investigação ao oferecer direção e impulso ao explicar o carácter das relações entre variáveis.
Construção de um quadro teórico
A construção do referente conceptual deve superar a simples revisão bibliográfica e a exposição de síntese de outros documentos para transcender um processo cítrico e criativo que envolve a deteção de uma série de temáticas que garantem relações teóricas entre si e que devem ser analisadas e discutidas a partir da tradição teórica e suas medidas na prática social (Álvarez, 2011)
O conhecimento científico é construído a partir de uma pesquisa rigorosa (esta busca requer atividades de reflexão, indução, dedução, interpretação e crítica) estabelecidas através de mecanismos sistemáticos de confronto e validação que assegurem a sua legitimidade e possibilidade de contraste (ibidem).
Assim sendo, Álvarez (2011) elenca alguns passos que devem ser tidos em conta aquando da construção de um quatro teórico:
-
Identificação de elementos teóricos necessários para fundamentar o problema;
-
Seleção das variáveis principais, ou seja, os elementos mais importantes para o estudo do problema;
-
Identificar as relações entre variáveis e enunciar as hipóteses;
-
Esquematizar as relações entre variáveis; e
-
Elaborar o quadro teórico.
Referência
Álvarez, C. A. M. (2011). Metodología de la investigación cuantitativa y cualitativa. Guia didáctica. Neiva: Universidad Surcolombiana.
Esta publicação deve ser referenciada assim:
Pereira, F. (2017, novembro 30). Revisão da literatura e fundamentação teórica. [Post em blog]. Disponível em https://fabriciopereiraieul.wixsite.com/omeuapa/single-post/2017/11/30/Revis%C3%A3o-da-literatura-e-fundamenta%C3%A7%C3%A3o-te%C3%B3rica.
November 30, 2017
Reblogando do meu colega de mestrado- Fabrício Pereira
Referência: Pereira, F. (2017, novembro 30). Revisão da literatura e fundamentação teórica. [Post em blog]. Disponível em https://fabriciopereiraieul.wixsite.com/omeuapa/single-post/2017/11/30/Revis%C3%A3o-da-literatura-e-fundamenta%C3%A7%C3%A3o-te%C3%B3rica.
A revisão da literatura consiste em localizar e sintetizar a informação existente sobre um dado problema. Envolve então a identificação, eleição, análise crítica e informação de dados já existentes acerca de um tema (Álvarez, 2011).
Para tal, há que ter em consideração a credibilidade, pertinência e qualidade ao eleger as citações bibliográficas para a revisão da literatura.
O objetivo desta revisão centra-se em: (i) ampliar conhecimentos; (ii) evitar falhas de planeamento; (iii)utilizar desenhos adequados; e (iv) selecionar ou modificar instrumentos (ibidem).
A revisão da literatura possui ainda um conjunto de funções. Álvarez (2011), destaca as seguintes:
- Fonte para ideias de investigação; ajuda a formular ou aclarar um problema de investigação, sua forma de abordagem;
- Orientação para o que já se sabe; apercebemo-nos do o que já foi dito nesse campo, evitando duplicações desnecessárias; permite identificar estudo prévios;
- Provisão de um contexto conceptual;
- Ajuda a definir a praticabilidade do estudo ao conhecer trabalhos prévios; e
- Pode ser útil para proporcionar sugestões metodológicas.
As fontes podem se classificar consoante a natureza e origem dos dados. A natureza dos dados podem ser(i) teorias ou interpretação; (ii) factos, estatísticas, descobertas ou resultados; (iii) métodos de investigação e procedimentos; (iv) opiniões, noções, pontos de vista ou comentários pessoais; e (v) impressões sobre uma situação ou acontecimento em particular ou narrações de incidentes ou situações (Álvarez, 2011).
A origem dos dados pode ser classificada em fontes primárias ou secundárias. São fontes primáriasquando se trata de uma escrita pessoal referente às próprias experiências, investigações e resultados. É a descrição original de um estudo preparado pelo investigador que o efetuou. Corresponde à informação em primeira mão; o autor escreve informação a partir de uma experiência pessoal; determina-se pela proximidade em termos de tempo, lugar e circunstância do autor a respeito ao material que está a escrevendo; é o relatório de alguém que observou os eventos por si mesmo (ibidem).
São fontes secundárias a escrita cumulativa referente às experiências e teorias de outros autores. É a descrição do estudo por uma pessoa que não participou na investigação, diferente do investigador original. O autor obtém a informação por meio de outra pessoa, livro ou material (Álvarez, 2011).
Como organizar a revisão da literatura? Deve-se refletir antes de se começar a elaborar uma estrutura de modo a que a apresentação tenha uma organização relevante e compreensível. Álvarez (2011) elenca um conjunto de sugestões a ter em conta no momento de organização da revisão, a saber:
- Trabalhar a partir de um rascunho: escrito, para revisões longas; ou um esquema mental para revisões curtas;
- A literatura deve vincular-se de uma maneira significativa e apresentar-se de forma clara, com fundamento lógico para o estudo;
- A revisão não deve ser uma sucessão de citações ou resumos;
- Identificar os temas principais e a sua ordem de apresentação;
- Rever a notas, organizar e resumir as citações bibliográficas;
- Determinar o lugar em que encaixa cada citação.
- Estudos que tem aplicação particular ao tema de investigação devem descrever-se com detalhe, incluindo informação acerca da amostra, procedimentos de coleta de dados, observações e conclusões;
- Outros estudos menos significativos não requerem uma descrição detalhada; e
- Não se devem ignorar deliberadamente os estudos que contradizem as nossas hipóteses ou abordagens;
- Terminar a revisão com um resumo crítico acerca da amplitude e confiabilidade da informação sobre o temas.
Antecedentes
Os antecedentes consistem em expor a forma em que a investigação planeada se apoia em outras já feitas nesse campo. Assim, deve-se reforçar os argumentos do autor enquanto a importância do estudo, orientado o leitor sobre o que já se conhece sobre o problema, e indicar a forma em que a investigação aumentará os conhecimentos (Álvarez, 2011).
Deve incluir-se comentários de estudos muito seletivos que guardem relação com as metas do projeto proposto; evitar “preencher” com centenas de referências de pouco interesse. Expor falhas técnicas, organizar e sintetizar materiais, identificar anomalias nos conhecimentos, e elaborar uma base conceptual de estudo (ibidem).
Os antecedentes também se referem ao desenvolvimento prévio de caráter científico ou tecnológico. As circunstâncias internas e externas da identidade proponente que darão lugar à sua formulação ou à conclusão que a sua realização é necessária e conveniente; é a etapa subsequente de outro projeto ou que faz parte de um programa mais amplo (Álvarez, 2011).
Como redigir a revisão da literatura?
Álvarez (2011) propõe que nos orientemos pelos seguintes pontos:
- Organização da revisão: trabalhar a partir de um rascunho (refletir antes de escrever; definir a estrutura para uma organização significativa e compreensível); identificar os temas principais e a sua ordem de apresentação; rever as notas e decidir em que lugar do rascunho se encaixam;
- Conteúdo da revisão: fundamento lógico para o estudo; estudos de aplicação particular ao tema de investigação escrevem-se com detalhe: amostra, procedimento de coleta de dados, observações e conclusões; informações que fornecem resultados equivalentes agrupam-se e resumem-se; parafrasear e resumir em uma linguagem própria; denotar consideração pela importância do material sobre o problema; ser o mais objetivo possível; terminar com um resumo ou panorama do problema que se estuda; demonstrar a necessidade do estudo que se pretende realizar;
- Estilo da revisão: adotar uma linguagem de caracter provisório ao apresentar a revisão; evitar enquanto seja possível as fontes de opinião, pontos de vista e generalizações.
O quadro teórico
O processo de construção da teoria está encaminhado para desenvolver um contexto conceptual amplo no qual se localiza um problema. Esta referência conceptual tem a função de dar ao investigador uma perspetiva acerca do problema, necessário para interpretar os resultados do estudo (Álvarez, 2011).
A criação de um marco teórico ou referente conceptual implica a criação de conceitos, os quais são símbolos de fenómenos que foram abstraídos da realidade da qual fazem parte (ibidem).
O quadro teórico representa então a descrição, explicação e análise, em um plano teórico, do problema central que trata a investigação. Proporciona os princípios teóricos e conceitos que sustentam o trabalho de investigação. Este amplia a descrição e análise do problema de estudo planeado; orienta para a organização de dados ou factos significativos para descobrir as relações de um problema com as teorias existentes; integra a teoria com a investigação; ajuda a precisar e organizar os elementos que fazem parte da descrição do problema de tal forma que podem ser manipulados e convertidos em ações concretas (Álvarez, 2011).
Teoria
A teoria pode ser definida como uma abstração ou generalização de um fenómeno concreto já comprovado, que serve como explicação deste. É uma generalização abstrata que apresenta uma explicação sistemática acerca das relações entre fenómenos. As teorias incorporam princípios para explicar, predizer e controlar fenómenos (Álvarez, 2011).
O objetivo fundamental de um projeto de investigação é a construção da teoria. O quadro teórico ou referente conceptual no contexto do processo de investigação envolve a teoria, que está no ponto de partida da investigação e cumpre três funções básicas (ibidem):
- Permite a construção do objeto de estudo, das suas referências técnicas e permite constituir-lho como “algo” real ou significativo;
- A orientação das características metodológicas do projeto, pois orienta a investigação na medida em que define o modo particular de abordagem ao objeto, a seleção de tópicos que se querem apreender no mesmo, e a forma de organizar a informação para a sua análise posterior;
- A interpretação da informação, define diretrizes de análise, estabelece limites de significado dos dados e facilidade a sua leitura.
A teoria possui ainda as seguintes finalidades (Álvarez, 2011):
- As teorias ajudam a resumir os conhecimentos existentes em sistemas coerentes;
- Proporciona uma explicação dos acontecimentos observados e das suas relações;
- Proporciona um quadro para predizer e controlar a aparecimento dos fenómenos;
- Estimula uma nova investigação ao oferecer direção e impulso ao explicar o carácter das relações entre variáveis.
Construção de um quadro teórico
A construção do referente conceptual deve superar a simples revisão bibliográfica e a exposição de síntese de outros documentos para transcender um processo cítrico e criativo que envolve a deteção de uma série de temáticas que garantem relações teóricas entre si e que devem ser analisadas e discutidas a partir da tradição teórica e suas medidas na prática social (Álvarez, 2011)
O conhecimento científico é construído a partir de uma pesquisa rigorosa (esta busca requer atividades de reflexão, indução, dedução, interpretação e crítica) estabelecidas através de mecanismos sistemáticos de confronto e validação que assegurem a sua legitimidade e possibilidade de contraste (ibidem).
Assim sendo, Álvarez (2011) elenca alguns passos que devem ser tidos em conta aquando da construção de um quatro teórico:
- Identificação de elementos teóricos necessários para fundamentar o problema;
- Seleção das variáveis principais, ou seja, os elementos mais importantes para o estudo do problema;
- Identificar as relações entre variáveis e enunciar as hipóteses;
- Esquematizar as relações entre variáveis; e
- Elaborar o quadro teórico.
Referência
Álvarez, C. A. M. (2011). Metodología de la investigación cuantitativa y cualitativa. Guia didáctica. Neiva: Universidad Surcolombiana.
Esta publicação deve ser referenciada assim:
Pereira, F. (2017, novembro 30). Revisão da literatura e fundamentação teórica. [Post em blog]. Disponível em https://fabriciopereiraieul.wixsite.com/omeuapa/single-post/2017/11/30/Revis%C3%A3o-da-literatura-e-fundamenta%C3%A7%C3%A3o-te%C3%B3rica.
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