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REDE SOCIAL PARA CIENTISTAS

Redes sociais para cientistas
December 29, 2017

Reblogando do meu colega de mestrado - Fabrício Pereira

Referência: Pereira, F. (2017, dezembro 29). Redes sociais para cientistas. [Post em blog]. Disponível em https://fabriciopereiraieul.wixsite.com/omeuapa/single-post/2017/12/29/Redes-sociais-para-cientistas.
     
Num mundo cada vez mais tecnológico torna-se importante que os investigadores possam ser facilmente encontrados online, para mais facilmente promoverem o seu trabalho.
     A manutenção da reputação na Web é uma tarefa que cabe a cada cientista e à organização a que este pertence. Manter reputação na Web, significa antes de mais, controlar a informação pessoal espalhada pela Internet, edificando alguma coerência na sua apresentação. Contudo, o investigador deve preocupar-se primeiramente com a sua reputação na vida real, para então se preocupar com a reputação online (Sanchez, Granado & Antunes, 2014).
     São diversos os objetivos que podem conduzir um investigador ou uma organização científica a cuidar da sua reputação na Web. Sanchez, Granado e Antunes (2014, p. 6) elencam os seguintes:
  1. Ser contactável por qualquer pessoa;
  2. Construir a sua própria identidade;
  3. Organizar a sua informação pessoal;
  4. Evitar confusões ou mal-entendidos;
  5. Aumentar a sua comunidade;
  6. Expandir a sua marca.

Os cientistas e as redes sociais
     Atualmente, as redes sociais consistem numa ferramenta de contacto imprescindível dentro da World Wide Web. Relativamente à comunicação da ciência, estas redes são deveras importantes para divulgar a informação proveniente de investigadores e de instituições, proporcionando a sua disseminação a público mais abrangente (Sanchez, Granado & Antunes, 2014). Existem diversas redes sociais que poderão ser utilizadas pelos cientistas, tais como o Facebook, Twitter, Google+, Instagram, YouTube).
Neste sentido, Sanchez, Granado e Antunes (2014), listam as 12 razões para os cientistas usarem as redes sociais, nomeadamente (p. 9):
  1. Ferramenta de aprendizagem;
  2. Ferramenta de ensino;
  3. Ferramenta para conferências;
  4. Ferramenta de partilha de perfis;
  5. Ferramenta de disseminação da investigação;
  6. Ferramenta de colaboração;
  7. Lugar para se manter actualizado sobre a sua área de conhecimento;
  8. Lugar para colocar questões;
  9. Lugar para discussões e partilha;
  10. Lugar para controlar a concorrência;
  11. Lugar para seguir eventos onde não se pode estar;
  12. Lugar para conhecer novas oportunidades.

As redes sociais profissionais
     As redes sociais profissionais, isto é, vocacionadas especialmente para a troca de informação profissional, poderá envolver redes sociais genéricas (LinkedIn) como específica (Google Scholar, ResearchGate, Academia.edu) (Sanchez, Granado & Antunes, 2014).
     Estas redes pretendem que os cientistas estejam e contacto com outros cientistas (da sua e de outras áreas), para além de permitirem que se coloca o percurso académico e profissional.

Os weblogs
     Os weblogs ou blogs, nasceram nos anos 90 do século passado, e consistem basicamente numa página na Internet onde os textos aparecem pela ordem inversa em que foram escritos, isto é, os mais recentes aparecem em primeiro lugar. Existem blogs pessoas e coletivos, blogs sobre marcas e sobre temas, especializados em vídeos ou em fotografias, de empresas e de universidades, entre outros (Sanchez, Granado & Antunes, 2014).
     Como exemplos de plataformas de weblogs, posso destacar as seguintes: Blogger, Wix, Wordpress (o mais utilizado atualmente) e Webnode.

Os weblogs de ciência
     Segundo Zivkovic (2012, citado por Sanchez, Granado & Antunes, 2014), um weblog de ciência, é um blog “escrito por um cientista, por um profissional jornalista ou escritor, que cobre principalmente temas de ciências, [mas é também] um blog usado numa aula de ciência como ferramenta de ensino, um blog para publicar notícias e comunicados de imprensa de sociedades científicas, institutos, centros, universidade, editores, empresas e outras organizações”.
     Geralmente, grande parte dos weblogs de ciência incidem numa destas três categorias: blogs sobre ciência (ou sciences blogs); blogs de investigação (ou research blogs); ou blogs de doutoramento (ou PhD blogs) (Sanchez, Granado & Antunes, 2014).
     No que à educação diz respeito, corriqueiramente chamamos os blogs de blogs de educação (ou education blogs), pois existem muitos que abordam o tema da ciência, uma vez que são utilizados por docentes e discentes, com o intuito de partilharem trabalhos e temas relacionados com as disciplinas científicas que lecionam ou estudam (Sanchez, Granado & Antunes, 2014).
     Desta feita, “estes também podem e devem ser considerados blogs de ciência, pois o seu tema principal são também as actividades científicas, dentro e fora do espaço da aula” (Sanchez, Granado & Antunes, 2014, p. 45).
     Neste sentido, posso fazer referência ao meu Ambiente Pessoal de Aprendizagem (APA), alojado na plataforma WIX, visto que o objetivo principal deste APA foi o de sintetizar todas as informações consideradas relevantes sobre a temática de metodologias de investigação.

Referência
Sanchez, A., Granado, A., & Antunes, J. L. (2014). Redes sociais para cientistas. Lisboa: Nova Escola Doutoral – Reitoria da Universidade Nova de Lisboa.

Esta publicação deve ser referenciada assim:
Pereira, F. (2017, dezembro 29). Redes sociais para cientistas. [Post em blog]. Disponível em https://fabriciopereiraieul.wixsite.com/omeuapa/single-post/2017/12/29/Redes-sociais-para-cientistas.

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